eu sinto cheiro de sexo.
o corpo é esse coisa estranha que sente por todos os poros.
de olhos vendados, sinto no dedo mindinho do pé esquerdo um toque microscópico com a escuridão. e isso tem gosto. um gosto seco, cheio de ar, no fundo da garganta. deitado, uma imensa bolha me pressiona contra o chão.
o bebê fui eu molenga sem rigidez um bebê sonhando em nascer.
Heliogábala em meio aos véus e lençóis do palácio real.
a energia das pedras nascidas da terra ou caídas do céu, lava solar, lava cósmica.
violar, destruir, raspar, morder, machucar, fazer sangrar e lamber o sangue, e beijar o machucado, e cuidar, pra então repetir tudo do começo.
esse post há de ser revisitado.
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