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Conto do Corpo: escritos de Tatsumi Hijikata
Daniel Aleixo e Thiago Abel
316 páginas
Editora Trevas
2025
 
PRÉ-LANÇAMENTO
Entrega prevista para 31/10/2025 
R$80,00: Valor promocional com 15% de desconto
Após o lançamento: $95,00
 
Pela primeira vez, 22 textos de Tatsumi Hijikata são apresentados em português, traduzidos na íntegra e diretamente do japonês. Hijikata foi um dançarino e coreógrafo, fundador do Ankoku Butō (Dança das Trevas). Seu trabalho emergiu ao fim dos anos 1950 como uma resposta ambivalentemente violenta e sensível às normatividades do corpo e às estruturas sociais de um mundo cada vez mais capitalista e ocidentalizado. Tornou-se um dos principais expoentes da contracultura de sua época ao não criar apenas dança — no sentido mais habitual do termo —, mas uma forma de pensamento dançante, baseada na metamorfose e na subversão, cujo objetivo era colapsar tudo aquilo que fosse capaz de sitiar, aprisionar e asfixiar a vida. Escreveu extensivamente durante todo o período em que atuou nas artes. Seus textos são manifestações ético-poético-político-filosóficas, profundamente entrelaçadas à sua prática corpórea, e revelam como Hijikata transfigurou sua carne em palavra. Uma filosofia que só pôde ser engendrada porque ela é carnal. Um pensamento que só poderia ser gestado por um corpo que dança.
 
Arriar o butô em 7 encruzilhadas: micropolíticas do corpo
Thiago Abel
264 páginas
Editora Trevas
2023
 
Finalista do Prêmio Jabuti Acadêmico 2024, na categoria Artes
 
O que acontece quando macumbeiros resolvem gerar uma experiência de dança a partir das inquietações de Tatsumi Hijikata? Este livro apresenta como o Núcleo Experimental de Butô, a partir de seus trabalhos no campo da criação, pesquisa e educação, propõe uma interlocução entre os saberes e fazeres de Hijikata e as ciências encantadas das macumbas. São apresentadas pistas de como os pensamentos e criações deste artista japonês oferecem estratégias para a desestabilização dos sistemas de controle, dominação e extermínio; como também de conscientização e libertação dos corpos e dos desejos por meio da dança, criando estratégias para uma vida menos cafetinada pelo sistema neoliberal, menos ceifada pelo colonialismo, mais crítica acerca dos orientalismos, esoterismos e racismos presentes no fazer artístico latino-americano; angariando um genuíno viver, zelando pela saúde física e psíquica de todo o coletivo, conquistando autonomia e liberdade. Aqueles que dançam butô no Brasil com olhos atentos às lutas políticas propostas por Hijikata desde o início do movimento, acabam por descobrir poderosos ingredientes para temperar a farofa que será entregue na encruza: um fortíssimo ebó capaz de desbaratinar as necropolíticas aqui presentes desde 1500.
 
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