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Pré-requisito: já ter realizado a oficina "Butô e as (po)éticas de Tatsumi Hijikata e Kazuo Ohno.

Oficina destinada a todas as pessoas que tenham interesse em estudar os interstícios entre arte, ética, poética, política e fé que são evocados pelos Encantados que baixam nos terreiros brasileiros, presentificação de um complexo de saberes e fazeres afroiberoindígenas.

O que eles podem nos ensinar sobre a arte de enfrentar e desestabilizar os inúmeros projetos de controle, silenciamento e extermínio que estão em voga no Brasil contemporâneo? Quais são as danças que precisarão ser aprendidas e praticadas para que nossas vidas se tornem mais alegres? Como esta operação se potencializa ao trazer Hijikata para a roda?

Aqueles que dançam butô com olhos atentos às lutas políticas propostas pelo dançarino Tatsumi Hijikata, acabam por descobrir poderosos ingredientes para temperar a farofa brasileira:

Arriar o butô na encruzilhada é um fortíssimo ebó capaz de desbaratinar as necropolíticas aqui presentes desde 1500, desenvolvidas pelo projeto colonial e aprimoradas pelo neoliberalismo.

 

A partir do cruzamento de matrizes poéticas, esta oficina propõe 7 práticas de dança.


- Exu: princípio do movimento e da alteridade
- Pomba-Gira: libertação de corpos e desejos
- Preto-Velho: dançar a Grande-Saúde
- Caboclo: aprender a ouvir pedras, rios e cobras-corais
- Erê: criança como insurreição permanente
- Marinheiro: improvisações, derivas e cartografias
- Boiadeiro: saber da terra, cultivar de terreiros

Deste modo, são apresentadas ações e reflexões do Núcleo Experimental de Butô com o intuito de gerar pistas, fricções, estímulos e provocações àqueles que lutam dança na Améfrica Ladina, para que juntes possamos semear um novo porvir no Brasil-Terreiro.

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